terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

o Saber

[...] Consultando alguns biógrafos de Francisco de Assis, principalmente Maria Sticco, verificamos tratar-se de uma genialidade ímpar na História da Humanidade. Diríamos que, semelhante a Francisco, na Idade Média, tivemos, em nossa era, Mahatma Gandhi; cada um, evidentemente, em sua faixa de atuação.

A priori, a genialidade de Francisco está no fato de ter-se dado em holocausto para salvar uma religião; a genialidade de Gandhi, no fato de ter-se dado em holocausto para salvar a Índia do jugo inglês. Ambos religiosos, ambos habeis políticos no seu sentido mais nobre, ambos revolucionários, também no bom sentido.

Anulando seus egos, ambos praticaram o que Huberto Rohden chama de "egocídio", morte do ego. A morte do ego faz eclodir o Eu. Em realidade ambos foram sustentáculos da fraternidade cósmica pregada e exemplificada por Jesus Cristo, para gáudio da Humanidade do futuro.

Quando resolvemos entregar nosso livre arbítrio ao nosso Eu, isto é, ao nosso Cristo Interno, passando-o para a nossa vanguarda, então tudo corre às mil maravilhas, porque nos integramos na Unidade.

Quando a integração é perfeita, como foi o caso do Luzeiro de Assis e do Libertador da Índia, os problemas desaparecem porque a solução dos mesmos está nas poderosas mãos do nosso Eu. Só o Eu tem poder. O poder do ego é transitório, amorfo, horizontal.

[...] Os gênios sempre são tidos como loucos, mormente aqueles que se dedicam às coisas de Deus e do progresso da Humanidade. Esses loucos, entretanto, são sábios para Deus porque se entregaram às Suas mãos para que Ele opere seus prodigiosos planos de prosperidade a afavor de todos nós.

- "O homem, na realidade, só sabe o que pratica e somente é bom orador na medida em que faz o que diz."

("De Francisco de Assis para você...", fragmentos do cap 34, por Humberto Leite de Araújo)

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