domingo, 12 de fevereiro de 2012

de Bhagavad Gita

"3 - O verdadeiro renunciante é somente aquele que nada deseja e nada recusa, inatingido pelos opostos, tanto no seu reagir como no seu desistir, não afetado nem por esperanças nem por medo.

7 - Esse é puro de coração, forte no bem e senhor de todos os sentidos; a sua vida está a serviço da vida de todos, e ele realiza todas as ações sem ser escravizado por nenhuma delas.

8 - Porquanto reconhece que não é ele que age, quando vê, ouve e sente.

9 - Pois quando vê ou ouve, cheira ou come, dorme ou respira, quando abre ou fecha os olhos, quando dá ou recebe ou exerce outro ato sensório qualquer - não são senão os seus sentidos que operam com esses objetos externos.

10 - Quem tudo faz sem apego ao resultado dos seus atos faz tudo no espírito de Deus, e, como flor de lótus, incontaminada pelo lago em que vive, permanece isento do pecado.

11 - Com todas as forças do espírito, da mente, do coração e do corpo luta o yogui pela purificação de sua alma, sem nada buscar para si mesmo, em tudo que faz.

21 - Quem preserva sua alma livre de todas as coisas que vêm de fora realiza o seu verdadeiro Eu, atinge a paz verdadeira, a beatitude do seu verdadeiro ser.

22 - As alegrias que brotam do mundo dos sentidos encerram germes de futuras tristezas; vêm e vão; por isto, ó príncipe, não é nelas que o sábio busca a sua felicidade.

23 - Feliz é aquele que, durante a vida terrestre, consegue libertar-se dos impulsos que geram paixão e ódio, estabelecendo-se firmemente no espírito de união com Deus.

24 - É ele, na verdade, um santo, que encontra o céu dentro de si mesmo; a sua vida é uma com Brahman e abre-se-lhe a porta do nirvana".

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