segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mito da Caverna

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.

Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.

Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna que, caso se liberte, como Sócrates, correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes. Foi justamente por razões como essa que Sócrates foi morto pelos cidadãos de Atenas, inspirando Platão à escrita da Alegoria da Caverna pela qual Platão nos convida aimaginar que as coisas se passassem, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_da_caverna

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A teoria

A teoria mais aceita para a origem do universo é a do Big Bang que diz que tudo se iniciou numa grande expansão. Nos primeiros instantes o universo não era constituído por matéria, mas sim por energia sob forma de radiação. O universo então passou a expandir-se e, consequentemente, a arrefecer. Pares de partícula-antipartícula eram criados e aniquilados em grande quantidade. Com a queda de temperatura a matéria pôde começar a formar hádrons, assim como a antimatéria a formar antihádrons, pois matéria e antimatéria foram geradas em quantidades iguais. Atualmente, no entanto, parece que vivemos em um universo onde só há matéria.

Na realidade, já é estranho que o universo exista, pois, quando a matéria e a antimatéria se encontram, o processo inverso da criação ocorre, ou seja, elas anulam-se gerando apenas energia nesse processo. Seria altamente provável, portanto, que logo após terem sido criadas, partículas e antipartículas se anulassem, impedindo que corpos mais complexos como hádrons, átomos, moléculas, minerais e seres vivos pudessem formar-se. Acredita-se que esse processo de geração e aniquilação realmente ocorreu para quase toda a matéria criada durante o início da expansão do universo, mas o simples fato de existirmos indica que ao menos uma pequena fração de matéria escapou a esse extermínio precoce.

É possível que algum processo, de origem desconhecida, tenha provocado uma separação entre a matéria e a antimatéria. Neste caso existiriam regiões do universo em que a antimatéria e não a matéria seria mais abundante. Planejam-se algumas experiências no espaço para procurar essas regiões. No entanto, como até hoje não se conhece um processo capaz de gerar tal separação, a maioria dos cientistas não acredita nessa hipótese.

Por outro lado, existe a possibilidade de que a natureza trate de forma ligeiramente diferente a matéria e a antimatéria. Se isto for verdade, seria possível que uma pequena fração da matéria inicialmente gerada tenha sobrevivido e formado o universo conhecido hoje. Há resultados experimentais e teóricos que apontam nesta direção.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Antimat%C3%A9ria

sábado, 15 de outubro de 2011

dois anos, quatro meses e 10 dias.

é triste saber que algo termina.

mesmo que se espere por este momento, nunca se está pronto realmente para enfrentá-lo. o medo existe, e ele nos traz fraqueza; nos entregamos a esse sentimento ilusório pensando que não há qualquer esperança de vencer. é assim que o ser humano vive, é assim que nossos filhos aprendem. aprendemos a ter medo. porque é algo natural, da carne, que nos suga e não nos deixa seguir. é o tal túnel que, mesmo mostrando luz em seu fim, nos atordoa com uma escuridão que parece ser maior daquilo que a saída oferece. um túnel desiluminado, cuja a trajetória é dada apenas por um ponto de luz - o objetivo (quase que morto, pois parece estar longe); assim, quando se vê essa luz, sendo rodeada de trevas, a saída para um mundo verdadeiramente Belo não consegue mostrar sua imagem Real; paramos de andar, pela admiração negativa que o escuro impõe; o final parece abstrato: "será?". - abstrato demais. e não caminhando, o espírito se mantém na espectativa de saber o além, a realidade, na ânsia de entender o que se encontra "do lado de lá", porém sem juntar força necessária para continuar seguindo em direção à luz. o medo faz isso conosco - nos envolve em trevas. ficamos imóveis, mortos, sem sequer pensar em andar.

mas a esperança existe; o caminho foi dado, e a luz nos chama. a cada passo em direção à saída, vê-se mais que um mero brilho - a imagem do lado de fora começa a ser nítida, ela se mostra. o novo mundo aparece. mesmo que ainda pequeno, porém com grande promessa: existe algo além. o que era trevas está claro. é possível ver mais do que antes. a liberdade está na sua frente. a vitória. um passo avante, uma conquista. o medo se foi com a presença da força - força, se não nossa, da parte de lá, do mundo de fora. nesse momento, já não se olha para trás, nem existe preguiça. vc cresceu. o medo se foi.

não existe coisa melhor do que o gosto do começo.

- sempre sentirei saudade, não posso mentir.

Piedade sem piedade

Piedade sem piedade

Quando estamos em desvantagem
nos acolhemos com nossa humilhação.
Com os olhos fechados imaginamos
o que seria de melhor para enfrentar isto?

é uma ingratidão enorme não acreditarmos em si.

Temos medo de tudo que nos faz mal.
De um mundo que se mergulha em culturas
com informações diferentes no qual confundimos.

A perfeição toda vez foi feia, não é o que vemos mas o que queremos.

Oferecendo juras ao infeliz. A verdade é injusta para se reconhecer o erro.


Mas o que é justiça para quem ganha?
Mas o que é justiça para quem perde?
A justiça ganha pelo mal é justiça?
A justiça perdida pelo bem é injustiça?

Pena aos males alheios significado da piedade.
Os olhos fechados às vezes para palavras
de piedades são riscos sem volta.

Terminamos em paz graça ao esforço do nosso tempo
quanto mais acreditamos mais reconhecemos que somos fortes
e conseguimos o que queremos. Nossa piedade.

Mentira!!! Que a confiança era verdade.
Suicídios de palavras que o sentimento de inveja
levou consigo suas esperanças.
Morra e não consigas renascer
sentido de vida adolescente.

Surda e abominável criança desfeita pela ocasião mundana
ficar em ilusão e definições contrarias a suas ações.
Quando estarás bem consigo para ressaltar sua vida?
Não, deste modo que eu merecia ou não.
Foste infâme para com ti verme decadente e insuportável.

Estarás ruim sempre porque não enxergas a realidade.
Insuportável ser decadente.

-Junior Cronos - 19 de junho 2004/ 11 de fevereiro 2006/16 de abril de 2006/24 de Julho 2007

Fugindo do assunto.O que é a matéria?

O que é a matéria?

Por Proteus IV

Essa é uma das perguntas que atormentam os pensadores ao longo dos séculos, então os americanos propuseram uma frase bem-humorada que expressa bem o estado das coisas: “Matter is the stuff of the Universe” (A matéria é o recheio do Universo).

Mas e do ponto de vista científico? Afinal, a humanidade caminhou na Lua e criou computadores que fazem cálculos tão rápidos que nos deixam atordoados com a velocidade. Já clonamos mamíferos, sabemos como vaporizar cidades inteiras com uma bomba de hidrogênio, ou seja, um verdadeiro Lúcifer tecnológico. Mesmo assim, nos deparamos com a pergunta que cala...

O que é matéria?

Vamos viajar... Nas locadoras, num canto esquecido, ainda podemos encontrar episódios da famosa série “Cosmos”, criada pelo agora saudoso Carl Sagan. Num dos episódios, Sagan comenta sobre a noção de átomo tomando como recurso de linguagem uma alegoria semelhante a esta:

“Suponha que tomemos esta maçã e, com uma faca que possa cortar tão fino quanto quisermos, a partimos ao meio. Depois, tomemos uma das metades e cortemos novamente ao meio. Assim, sucessivamente, vai surgir um momento em que não poderemos cortar mais... Chegamos ao átomo da maçã! Assim devem ter pensado Leucipo, Demócrito...”

Sim! Os gregos clássicos, apesar de escravocratas, dedicavam seu full time à arte de pensar. Até hoje, nomes como Pitágoras, Anaxágoras, Demócrito e Leucipo parecem gigantes a nos olhar por cima. Eles foram os primeiros a pensar na nossa pergunta “O que é a matéria ?”, além da teoria dos quatro elementos. Também conseguiram através do pensamento puro chegar à noção de átomo ( = indivisível) como o bloco elementar de construção da matéria!

Exatamente, eles propuseram uma resposta: a matéria é composta de blocos elementares. Tudo é feito de átomos, tudo isso muitos séculos antes de Nosso Senhor Jesus Cristo. Voltando nossos olhos para o rio do tempo, vemos parte da humanidade mergulhar em séculos de obscurantismo intelectual: a idade média (também conhecida por alguns historiadores extremistas como a idade das trevas!).

As investigações intelectuais sobre o que nós chamamos hoje de física ficam adormecidas num sonho secular e voltam à vida nas figuras do Renascimento Europeu com Leonardo da Vinci, um dos polímatas mais famosos do mundo ocidental.

Século XVII: o gênio de Sir Isaac Newton assombra o mundo com o seu famosíssimo “Princípia”. Newton finalmente consegue com que o mundo ocidental perca o complexo de inferioridade perante os gregos clássicos. E o lance da matéria?

Calma, sô! Eu chego lá!

Mesmo com Newton, as investigações sobre a intimidade microscópica não renascem, apesar de ele ter sido um obcecado pelo problema e ter enlouquecido com o envenenamento por chumbo (era um alquimista e provava todas as misturas que fazia...).

Século XVIII: finalmente, um químico inglês chamado John Dalton retoma o problema e propõe o seguinte modelo: átomos são pequeninas esferas maciças, indestrutíveis, que são os componentes, os blocos elementares de tudo o que vemos à nossa volta.

No mesmo século, Thompson é mais radical e diz que os átomos são feitos de uma massa compacta e, com pequenas partículas grudadas, os elétrons. Esse é o chamado modelo do pudim de passas de Thompson.

Neste mesmo século, Mendeleiev publica sua famosa tabela periódica dos elementos. Agora os “blocos elementares” (os átomos!) já começam a preencher uma tabela... Hehehe!

Século XX: o viciado em ópio Rutherford (com as bênçãos de sua Majestade, como diziam os Sex Pistols, “God save the queennn”...), através de uma longa seqüência de experiências afirma que o átomo é como um sistema planetário em miniatura, com um núcleo pesado ao centro e os elétrons girando ao seu redor.

Década de 20: os gênios Erwin Schroedinguer e Heisenberg “desmaterializam” a matéria. Os átomos são entidades duais. São ao mesmo tempo partícula e onda, a equação matemática que descreve a matéria é uma entidade altamente não intuitiva (as equações de onda de Schoroedinguer e a álgebra de operadores de Heisenberg). Coisas estranhas ocorrem no abismo dimensional quântico: tunelamento, teletransporte (efeito EPR), condensado de Bose Einstein. A equação de Paul Adrien Maurice Dirac diz que existe a antimatéria!

Avancemos mais ainda... Americanos começam a construir os chamados “aceleradores” de partículas. Nessas máquinas, partículas são aceleradas a velocidades próximas à da luz até se chocarem liberando um show pirotécnico. E, desse show, surge um zoológico de partículas!

Os componentes do átomo, que já eram muitos no mundo de Mendeleiev, agora se despedaça mostrando novas estruturas inesperadas. Essas estruturas também formam novas tabelas: mésons, neutrinos, lambdas...

E hoje, mesmo com o modelo dos quarks (o átomo “fashion”), a tabela ainda permanece, isso sem contar com as tentativas de unir gravitação e mecânica quântica. Mas essa é uma outra história.

E agora? O que é a matéria? Diante de tudo isso, a frase mais humilde e sincera que eu conheço veio do venerável José Leite Lopes (um exilado do período militar que trabalha até hoje na França), numa palestra sobre física fundamental:

“O que é a matéria, professor?” (aluno) “Meu filho, sinceramente, eu não sei!” (José Leite Lopes)

Proteus_IV | http://www.geek.com.br/modules/secoes/ver.php?id=235&sec=58

Que horas são?

São meus olhos em pleno céu.
cinzas pálidas das nuvens,
ventos escorregando entre meus dedos.

Tempos em números jogos frustrantes,
Depressões incoerentes, alegrias translúcidas.

Sinceramente, o que devo escrever no momento em que os ponteiros
correm para chegar no mesmo momento, 12 horas depois...

Aflição? um gole de café... que horas são?

Lord Cronos - Dezembro de 2008

Distropya live to the (fucking) World

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Justiça e direitos naturais

873. O sentimento da justiça está em a Natureza, ou é resultado de idéias adquiridas?

“Está de tal modo em a Natureza, que vos revoltais à simples idéia de uma injustiça. É fora de dúvida que o progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não o dá. Deus o pôs no coração do homem. Daí vem que, freqüentemente, em homens simples e incultos se vos deparam noções mais exatas da justiça do que nos que possuem grande cabedal de saber.”

874. Sendo a justiça uma lei da Natureza, como se explica que os homens a entendam de modos tão diferentes, considerando uns justo o que a outros parece injusto?

“É porque a esse sentimento se misturam paixões que o alteram, como sucede à maior parte dos outros sentimentos naturais, fazendo que os homens vejam as coisas por um prisma falso.”

875. Como se pode definir a justiça?

“A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais.”

a) - Que é o que determina esses direitos?

“Duas coisas: a lei humana e a lei natural. Tendo os homens formulado leis apropriadas a seus costumes e caracteres, elas estabeleceram direitos mutáveis com o progresso das luzes. Vede se hoje as vossas leis, aliás imperfeitas, consagram os mesmos direitos que as da Idade Média. Entretanto, esses direitos antiquados, que agora se vos afiguram monstruosos, pareciam justos e naturais naquela época. Nem sempre, pois, é acorde com a justiça o direito que os homens prescrevem. Demais, este direito regula apenas algumas relações sociais, quando é certo que, na vida particular, há uma imensidade de atos unicamente da alçada do tribunal da consciência.”

876. Posto de parte o direito que a lei humana consagra, qual a base da justiça, segundo a lei natural?

“Disse o Cristo: Queira cada um para os outros o que quereria para si mesmo. No coração do homem imprimiu Deus a regra da verdadeira justiça, fazendo que cada um deseje ver respeitados os seus direitos. Na incerteza de como deva proceder com o seu semelhante, em dada circunstância, trate o homem de saber como quereria que com ele procedessem, em circunstância idêntica. Guia mais seguro do que a própria consciência não lhe podia Deus haver dado.”

Efetivamente, o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. Não sendo natural que haja quem deseje o mal para si, desde que cada um tome por modelo o seu desejo pessoal, é evidente que nunca ninguém desejará para o seu semelhante senão o bem. Em todos os tempos e sob o império de todas as crenças, sempre o homem se esforçou para que prevalecesse o seu direito pessoal. A sublimidade da religião cristã está em que ela tomou o direito pessoal por base do direito do próximo.

877. Da necessidade que o homem tem de viver em sociedade, nascem-lhe obrigações especiais?

“Certo e a primeira de todas é a de respeitar os direitos de seus semelhante. Aquele que respeitar esses direitos procederá sempre com justiça. Em o vosso mundo, porque a maioria dos homens não pratica a lei de justiça, cada um usa de represálias. Essa a causa da perturbação e da confusão em que vivem as sociedades humanas. A vida social outorga direitos e impões deveres recíprocos.”

878. Podendo o homem enganar-se quanto à extensão do seu direito, que é o que lhe fará conhecer o limite desse direito?

“O limite do direito que, com relação a si mesmo, reconhecer ao seu semelhante, em idênticas circunstâncias e reciprocamente.”

a) - Mas, se cada um atribuir a si mesmo direitos iguais aos de seu semelhante, que virá a ser da subordinação aos superiores? Não será isso a anarquia de todos os poderes?

“Os direitos naturais são os mesmos para todos os homens, desde os de condição mais humilde até os de posição mais elevada. Deus não fez uns de limo mais puro do que o de que se serviu para fazer os outros, e todos, aos Seus olhos, são iguais. Esses direitos são eternos. Os que o homem estabeleceu perecem com as suas instituições. Demais, cada um sente bem a sua força ou a sua fraqueza e saberá sempre ter uma certa deferência para com os que o mereçam por suas virtudes e sabedoria. É importante acentuar isto, para que os que se julgam superiores conheçam seus deveres, a fim de merecer essas deferências. A subordinação não se achará comprometida, quando a autoridade for deferida à sabedoria.”

879. Qual seria o caráter do homem que praticasse a justiça em toda a sua pureza?

“O do verdadeiro justo, a exemplo de Jesus, porquanto praticaria também o amor do próximo e a caridade, sem os quais não há verdadeira justiça.”

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

UTOPIA

meu reino não é deste mundo.
é do próximo.

nem à esquerda, nem à direita
em frente