terça-feira, 26 de julho de 2011

O outro

Tenho me perguntado sobre o que seria a minha missão. Sobre o que é que devo fazer e se estou pronto para isso.

Sair do lugar sempre me pareceu relativo, tendo em vista que mesmo eu acredito não ter andado um passo nesses últimos anos. Relativo. Acredito que, apesar de aparentar distante e parado, sendo indiferente a certas coisas que estão ao redor, estou sempre conectando pensamentos alheios à Verdade que me segue de muito tempo. Sempre pensando e pensando, chegando a conclusões que, em suma, tem me feito perder certo tempo em relação à humanidade.

Besteira.

Besteira pensar que sequer andei avante ou não tive até hoje um foco. Isso é a maior besteira que qualquer um pode acreditar. Não é divino – é uma fraude. Porque, afinal, tantas preocupações minhas em relação àquilo que É tem me levado a algum lugar, e acredito que esse lugar tem chegado cada vez mais perto e se fazendo claro a cada passo não dado. O que quero dizer é que, como meu pai costuma dizer, sou relaxado pra caralho, mostrando aos da Terra que pareço não estar andando.

Realmente, não os acompanho e nem faço questão de acompanha-los. Se acharem que não tenho crescido, é pura besteira simplesmente por não terem me acompanhado ou não terem acreditado no meu crescimento moral – na moral do Cristo –, ou sequer na minha capacidade de entender o que vivo/vivem e o que sinto/sentem. Meus valores são outros, e não parecem entender isso. Tenho aprendido a ser cristão, verdadeiramente, e ignorado o que dizem ser o certo.

Pff, o certo.


Queria poder negar o que me obrigam a fazer, porque, sinceramente, isso não é relevante.


Acredito que isso possa responder as minhas indagações – pelo menos um dia...

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